Saturday, April 07, 2007

do afeto se fez a luz

E do afeto, de tanto me afetar, se fez luz, clara e radiante, a indicar o caminho que seguia descalço. Quanto era escuro o imenso universo, andava pelas sombras e esquecia as linhas, os contornos, a forma, a estrutura. O quanto era frio, o quanto era só.
E do afeto, da mão que rabiscava traços indeléveis, transmitia calor, derreteu o frio pensamento das fantasias solitárias, e era bom fantasiar a dois, a três...a mais...chamei, assim, realidade. Gracioso olho, que olha para todos. A linha que costura esta história chama-se horizonte, ouso roubar a idéia dos queridos amigos, Jonar e Edson, que deixaram tão desprotegida em "O papel e a Idéia", mas pretendo esticá-la até onde se estica a linha da vida, a linha da mão, a minha mão é tão pequena!
Nise tu és a Princesa de "O Papel e a Idéia": "os olhos de Princesa são janelas abertas para o interior da gente"