Friday, August 25, 2006

disco arranhado.

eu fiquei tão triste, após o fatídico resultado, que abandonei este blog. Foi tão decpcionante, após tanto esforço, ver pessoas tão empenhadas em me fazer perder na entrevista. Confesso que meu projeto não era melhor do mundo, mas foram demasiados cruéis. E depois, percebi que o caminho da filosofia estava sendo um refúgio para assumir aquilo que me formei, psicólogo; fugia desta condição como o diabo foge da cruz. Resolvi assumir a vida, a profissão, batalhar um emprego, e todas as suas conseqüências, ainda espero até hoje, uma possibilidade de empregabilidade, está tão difícil, é de apertar o peito ter tão pouca ajuda. E quem poderia me ajudar, ignora, esqueçam estes detalhes...é triste! ...sem emprego, parece que tudo mais está parado. Emprego, meu bom e perverso Deus, será que a falha é minha? Um amigo meu, materialista, ateu, falou que eu preciso me concentrar nos meus objetivos, talvez tenha razão. Manter forte...bem...fora isso...tive um bom encontro com uma ex-namorada e foi legal revê-la e fazermos as pazes, estávamos afastados, distantes um do outro, e conseguimos fazer uma boa integração, digamos assim. Mas entendi porque mantive distante dela por tanto tempo, de alguma forma, ainda me atrai muito, me interessa, me desestabiliza...é cruel, ser dependente de sentimentos. Preciso me manter vigilante e atento, para não sofrer, se é que pode evitar sofrimentos, se é que pode! (suspiro)
Pelo menso esse, mas sendo com ela ou outra, a dor é sempre a mesma, parece que a agulha sempre pára naquela parte do disco arranhado, e fica...perversamente repetindo a mesma música na sua cabeça...ahrg...me tirem a agulha, o disco, quebrem a vitrola. Porra, vitrola, como sou antigo...

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