Friday, July 21, 2006

Ocultar-me em pensamento, há de ser amor!

Estaria, estou, ou pretendia estar apaixonado por uma garota dez anos mais nova do que eu, sem a densidade daqueles que amam, sem franzir a testa, sem rusgas, sempre sorrindo e dançando, com a beleza de uma menina que descobriu o prazer de balançar o cabelo ao vento, o corpo, e banhar-se nas águas doces de um lago que se agita em pequenas ondas com a brisa que alisa a superfície. Natural, pois não, me encantar por uma beleza tão fugidia, tão etérea, tão pouca minha. Natural, querer me desorganizar, desestabilizar, amar sem retidão, perder-me em fantasias, tão louco penetrante seria...Hei de ser feliz, Bey? Não, e daí...o fim é outro...é ocultar-me em pensamento, é suspirar, é dizer boa noite, te amo, coisas assim, que escapam irresponsalvemente dos nossos lábios como beijos roubados. Loucos beijos molhados.

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